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Com o primeiro álbum e documentário na Netflix, o BLACKPINK mostra a evolução do grupo com autoralidade e parcerias de peso do meio musical.

Com o primeiro álbum e documentário na Netflix, o BLACKPINK mostra a evolução do grupo com autoralidade e parcerias de peso do meio musical.


UUm álbum, oito músicas e muitos anos de espera. Com quatro anos de existência, após consolidarem sua carreira através de mini álbuns, o BLACKPINK lança o THE ALBUM. O primeiro full do grupo é um projeto muito esperado pelos fãs, mostrando-se logo cara um disco promissor composto pelo que as garotas fazem de melhor: hits energéticos e memoráveis, adicionado a personalidades renomadas tanto na produção quanto nas colaborações.

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Capa do álbum

THE ALBUM atende expectativas para todos os gostos, ficando visível através dos três singles lançados até o momento. O primeiro How You Like That, apresenta batidas fortes, enquanto Ice Cream, uma colaboração com Selena Gomez é uma canção dance-pop mais divertida, nos deixando, por último e não menos importante, Lovesick Girls, a title do álbum que mescla um pop mais ágil com uma pegada country.

Com as diversificadas faixas b-side, as quatro artistas do BLACKPINK (Rosé, Lisa, JENNIE e Jisoo) não perdem a essência que apresentaram desde seu início, trazendo uma sonoridade marcante e sólida que as ajudaram a construir um legado internacional e fã em todo o globo. Nessas cinco faixas restantes, vale mencionar Bet You Wanna, cheia de ousadia proporcionada também pela presença vocal da rapper Cardi B.

HISTÓRICO
Com o lançamento do THE ALBUM, o BLACKPINK atingiu um marco gigantesco. Pela primeira vez na história do K-Pop feminino, um álbum ultrapassou a marca de um milhão de cópias comercializadas sem repack. O primeiro full do grupo vendeu 871 mil unidades na Coréia do Sul, além de 139,3 mil na Europa e nos EUA – totalizando assim 1,2 milhão de cópias vendidas até o momento. A última vez que o recorde foi quebrado foi em 1999, quando o S.E.S. comercializou 760 mil cópias do álbum Love – e em 2011, quando o repack japonês do titular do Girls’ Generation passou de um milhão de vendas, tornando-as as primeira artistas não-japonesas a conseguir tal pico.

Não só por ser o primeiro álbum do grupo, mas através do projeto é visível o crescimento e evolução em suas composições, que tem como principais características o amor e experiências próprias – rebatendo assim as críticas que sofrem. As cantoras demonstraram bastante confiança e coragem em colocar suas próprias histórias nas letras, como Pretty Savage, uma faixa bem audaciosa em que o grupo se vangloria e rebate as críticas reinterpretando-as como elogios, e You Never Know, que encerra o álbum com bastante emoção e pessoalidade.

Toda a qualidade do THE ALBUM vem do produtor e amigo do grupo, Teddy Park, que produz todas as canções do grupo e sempre busca ouvi-las. Além dele, algumas outras participações relevantes estão na produção, como Ryan Tedder, David Guetta e também Ariana Grande. E apesar de toda a contribuição externa, Rosé, Lisa, JENNIE e Jisoo trabalham duro por todo o compilando,  demonstrando evolução nos vocais e rap e a auto-confiança do lugar que ocupam.

 

ASCENSÃO BLACKPINK

Todo trabalho árduo quase nunca é notado, já que estamos acostumados a ver apenas o produto final. Portanto, através de Light Up The Sky, documentário produzido pela Netflix, BLACKPINK mostra um pouco do processo criativo por traz de sua carreira e a trajetória de Rosé, Lisa, JENNIE e Jisoo desde os árduos tempos de trainee, até os dias de hoje, como um dos grupos femininos mais populares da história do K-Pop.

Lisa, Jennie, Jisoo e Rosé, respectivamente

Light Up The Sky tem uma abordagem muito pessoal e transparente, mostrando o grupo de uma maneira crua e humana. O documentário é muito claro e sua mensagem, por vários momentos deixando de lado a visão delas como idols e focando em suas jornadas, trazendo uma narrativa que as apresentam como seres humanos que enfrentam conflitos pessoais.

Jisoo, Jennie, Rosé e Lisa mostram a gratidão de terem sido colocadas juntas como um grupo e como todas as diversidades culturais e de costumes familiares formam a essência não só de cada uma dela, mas a do grupo como um todo – reverenciado como um dos motivos que torna o BLACKPINK tão único. Além disso, o documentário deixam claro que a amizade faz o grupo ser forte e persistente como é, apoiando e lidando juntas com as dificuldades de ser um grupo artístico tão conhecido mundialmente.

Um ponto marcante do documentário são os relatos de tempos de trainee, o famoso e duro processo de treinamento que um idol passa para ter uma chance de ingressar na indústria do k-pop. O grupo passou anos aperfeiçoando suas habilidades, ficando mais de meia década em expectativas até finalmente debutarem em 2016 – seis anos após o início do processo de formação do “grande próximo grupo feminino da YG“, gravadora responsável pela influente e extinta 2NE1.

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Esse aspecto de passar muito tempo treinando é sempre muito intenso para qualquer grupo, mas é a essência do k-pop e parte deste mercado gigantesco. Através de Light Up The Sky, Jisoo, Jennie, Rosé e Lisa demonstram o orgulho de ser parte dessa indústria, apontando as dificuldades que enfrentam como qualquer outro ser humano e tendo total consciência de todo o trabalho árduo que tiveram e que tem pela frente. E, como um grupo, não deixam de provar o porquê do BLACKPINK ser tão único e tão influente no cenário musical atual – algo que, se depender delas, deve seguir constante pelos próximos anos.

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